terça-feira, 4 de junho de 2013

Dilma: compromisso com o Nordeste é "irrestrito"



Ao anunciar plano de R$ 136 bilhões para financiamento da safra agrícola 2013/2014, com juros de 5,5% ao ano para a tomada de empréstimos, presidente pisa outra vez no acelerador do crescimento; Dilma desafiou trabalhadores rurais a usarem recursos de maneira produtiva e adiantou ainda benefícios para o pagamento de dívidas por agricultores do semiárido e garantiu que o compromisso de seu governo com a região é "irrestrito".

"Gastem e terão mais", aconselhou a presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira 4, ao anunciar o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/14, em Brasília. Neste ano, o plano alcançou seu maior volume financeiro, chegando a R$ 136 bilhões, com valores divididos em R$ 97,6 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização, e R$ 38,4 bilhões para os programas de investimento. Em relação ao crédito disponibilizado no último plano, o aumento foi de 18%.

Em seu discurso, a presidente destacou a importância da Agência de Assistência Técnica e Extensão Rural como elemento fundamental para o avanço do setor rural brasileiro, criada com o plano. "A Agência vai permitir que alcancemos padrões e patamares maiores", disse. E reafirmou seu compromisso com uma questão "derivada da logística", a armazenagem, que ganha recursos específicos – serão destinados R$ 25 bilhões para a construção de armazéns privados nos próximos cinco anos.

Outros R$ 500 milhões serão gastos para modernizar e dobrar a capacidade de armazenagem da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK), para o financiamento de máquinas e equipamentos agrícolas, terá R$ 6 bilhões, e a agricultura irrigada, R$ 400 milhões.

O valor disponibilizado para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) é 18,4% superior aos R$ 11,15 bilhões previstos na safra 2012/13, chegando a R$ 13,2 bilhões. E os limites de empréstimo para custeio passaram de R$ 500 mil para R$ 600 mil, enquanto os de investimento subiram de R$ 300 mil para R$ 350 mil. E o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que financia tecnologias com menor impacto ambiental, teve seus recursos aumentados de R$ 3,4 bilhões para R$ 4,5 bilhões.

Outro marco do plano é o Programa Inovagro, que deve destinar R$ 3 bilhões para o agronegócio, com R$ 2 bilhões para pesquisa e desenvolvimento de máquinas e equipamentos e R$ 1 bilhão para que os produtores rurais incorporem novas tecnologias.

Semiárido

A presidente afirmou que o compromisso de seu governo com a população do semiárido é "irrestrito" e declarou considerar a seca uma "situação grave". "Cabe-nos agir para minimizar seus impactos", afirmou. Dilma adiantou, do plano que será anunciado para a região, na próxima quinta-feira, benefícios para o pagamento de dívidas de produtores rurais, como o desconto de 85% para composições adquiridas em 2006 e renegociações.



Fonte: B247/ Blog do Planalto

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